Aqui estamos novamente com mais um caso de eu afirmar que não tenho interesse em um jogo de construção de baralho com elementos de roguelite e, de repente, surge um para despertar a minha curiosidade. Foi o suficiente passar alguns minutos com a demo de “Dicefolk” da Tiny Ghoul – que terá seu lançamento confirmado em 27 de fevereiro através da Steam – para perceber que a desenvolvedora tem um conceito interessante em mãos.

A fórmula “secreta” consiste em misturar o uso de monstros – ou melhor, quimeras – em batalhas e controlar tanto o seu turno quanto o turno do inimigo. Resumindo, cada vez que o turno começa, dois dados são lançados na mesa, um para o seu lado e outro para o seu oponente. Em seguida, você precisa decidir quem receberá o dano ou quem causará o dano.

A partir daí, as coisas começam a ficar mais complexas, pois você pode determinar o resultado de cada dado. Ou seja, você pode criar dados com múltiplas opções de ataque ou dano especial, ou dados para “girar” a quimera que está na linha de frente – assim, seu personagem mais forte te protege do dano.

Para evitar que o sistema fique desequilibrado, os dados que você cria também podem acabar sendo utilizados pelo inimigo. Embora eu tenha visto isso acontecer pouco na demo, não duvido que, à medida que você avança no jogo, esse elemento se torne mais proeminente. Eu não quero criar dados especiais e ter que usá-los nos meus próprios monstros.

Estou ansioso para ver como serão as jogadas mais complexas do jogo e os tipos de sinergia que serão criados. Ainda acredito que há espaço para mais jogos de construção de baralho criativos – como é o caso de outro favorito meu, Balatro – e que esse subgênero não vai desaparecer tão cedo.

Confira abaixo o trailer mais recente e algumas imagens de “Dicefolk”: