Com quase uma semana restante para o lançamento, a Paradox forneceu mais informações em seu último diário de desenvolvimento sobre algumas das adições em “Legacy of Persia”, o próximo pacote de expansão de “Crusader Kings 3”. Uma das mudanças mais impactantes, talvez, seja o novo sistema de clãs.

Anteriormente, os clãs em “Crusader Kings 3” usavam um sistema semelhante ao sistema feudal. Com “Legacy of Persia”, os clãs agora terão um novo personagem chamado coletor de taxas. Ele atuará como intermediário entre a população do clã, os vassalos e decidirá quem pagará as taxas.

Em teoria, esse sistema automatiza a arrecadação de taxas, assim como acontece no sistema feudal. Na prática, ele vai além e garante um nível maior de detalhamento em relação à quantidade de dinheiro que você receberá dos seus vassalos. Você não terá acesso direto à população inteira e precisará decidir quais vassalos serão taxados – certamente eles não ficarão contentes.

É por meio desse sistema que a Paradox também implementa um novo sistema de taxas para clãs, especialmente nos países Árabes. Por exemplo, o Iqta reduzirá em 20% o multiplicador de taxas, mas também diminuirá em 10% o custo de recrutamento e manutenção dos “Man-at-arms” e aumentará a opinião do vassalo em relação ao líder.

O diário também discute a unificação de um clã e como ele pode mudar ao longo do tempo. Um clã em conflito reduzirá o custo do casus belli, e seus vassalos poderão tentar usurpar o trono de um dos líderes do clã. Por outro lado, um clã em harmonia poderá se unificar e terá acesso a eventos especiais.

Para apenas um “flavor pack”, diria que “Legacy of Persia” está adicionando mecânicas consideravelmente mais interessantes do que eu esperava. No momento, estou jogando Crusader Kings 3, mas considero a possibilidade de interromper o jogo até o lançamento de “Legacy of Persia” em 9 de novembro.

Mais detalhes sobre o novo sistema de clãs e a unificação dos mesmos estão disponíveis no fórum da Paradox.