Em alguns dias, quando eu leio a palavra “pós-apocalíptico”, já fico entediado. Sei o que esperar: mundos destruídos ou sem vida, uma história sem graça sobre restaurar a vida ou tentar sobreviver nesse ambiente. O recém-anunciado “Melobot – A Last Song” não é muito diferente, mas pelo menos tenta algo novo: colocar a música como o ponto central da história.

Você assume o controle do robô que dá nome ao jogo e é enviado a um planeta com o objetivo de salvar sua fauna e flora. Suas armas são vários instrumentos musicais que ressoam com diferentes tipos de plantas. A mecânica em si é simples, mas bastante envolvente. Cada planta emite uma melodia e você precisa tocá-la no mesmo ritmo ou adicionar notas extras para “compartilhar” ou fazer com que ela entenda seu propósito.

Embora eu não espere muito desafio de “Melobot – A Last Song”, o trailer mostra que algumas plantas têm notas mais complexas e as áreas se tornam progressivamente mais difíceis de navegar. Isso se deve não apenas às plantas, mas também aos inimigos robôs que surgem para impedi-lo de salvar o planeta.

O combate em si, infelizmente, não utiliza muito o sistema de melodias. Acredito que seria muito difícil equilibrar ambos em um jogo que tenta ser o mais abrangente possível. No entanto, isso não impede que diferentes instrumentos sejam mais eficazes contra certos tipos de inimigos – e é exatamente isso que a desenvolvedora aposta para aumentar a variedade do sistema de combate.

Curioso como sou, pretendo dar uma chance a “Melobot – A Last Song” assim que ele for lançado em 12 de setembro no PC, PlayStation 5 e Xbox Series S/X. Fiquem atentos a este espaço para uma análise.

Até lá, confiram o trailer e mais imagens do jogo abaixo: