Para os fanáticos por PCs, é evidente o constante avanço das CPUs a cada ano. No entanto, mesmo com o progresso em termos de eficiência, espera-se que as temperaturas dos processadores aumentem ainda mais. Essa é a perspectiva de gigantes como a AMD e a Intel.

Os processadores AMD Ryzen 7000, por exemplo, são considerados uns dos mais eficientes disponíveis atualmente. Isso se deve em grande parte à arquitetura de núcleo Zen 4, que proporciona um aumento significativo no desempenho para tarefas de um único thread e multithread, graças ao aumento da densidade de transistores e a mudanças arquitetônicas.

O problema disso tudo é que também resulta em altas temperaturas. De fato, a CPU em questão geralmente atinge a temperatura máxima Tjmax de 95°C durante tarefas de alta demanda. Por isso, é essencial contar com um bom sistema de resfriamento para uso regular e, especialmente, para overclock.

No entanto, a má notícia é que essa alta temperatura tende a aumentar nas próximas gerações de processadores, conforme ressaltado por David Mcafee, vice-presidente da AMD.

“À medida que processos mais avançados forem sendo utilizados no futuro, acreditamos que o atual fenômeno de alta densidade de calor será mantido ou até mesmo intensificado. Portanto, será importante encontrar uma maneira eficaz de dissipar o calor gerado por esses chips de alta densidade no futuro”, disse o executivo à QuasarZone.

Foto: Fidel Fernando/Unsplash

Parece que a Intel também reconhece que o aumento das temperaturas dos processadores é inevitável. Tanto é assim que seus últimos chips da 14ª geração superam os 100°C. Isso levou os fabricantes de placas-mãe a ampliarem os limites térmicos de seus componentes para além dos 115°C.

A alta temperatura das CPUs é algo “natural”

Engenheiros da Intel acreditam que essa situação já é esperada. E a boa notícia é que os novos chips são projetados exatamente para suportar altas temperaturas. Aliás, há quem diga que alcançar o máximo desempenho da CPU está relacionado a atingir os limites de temperatura e potência.

Portanto, é inevitável que as futuras gerações de processadores sejam mais quentes. Resta aguardar para que mais opções de resfriamento para PCs também surjam no mercado, a fim de acompanhar essa evolução.

Via: Wccftech