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Streaming | Saltburn, série do Prime Video, vai te emocionar

dezembro 23, 20235 Min. de Leitura


Saltburn, que estreou na Prime Video hoje, está gerando opiniões bem divididas. Existem aqueles que adoram e aqueles que detestam. Pessoalmente, estou em cima do muro. O filme “bebe” de várias fontes, principalmente O Talentoso Ripley e, é claro, Teorema de Pasolini. Mas também tem fortes elementos de Memórias de Brideshead (alguém se lembra?). Apesar disso, aprecio várias soluções apresentadas pela diretora e roteirista Emerald Fennell (seu primeiro trabalho depois do excelente Bela Vingança). No entanto, como muitas produções atuais, Saltburn é um pouco longo demais. Com suas 2h10 de duração, seria fácil cortar cerca de 20 minutos para tornar o filme mais “redondo”. No entanto, aviso desde já que várias cenas irão deixar a maioria das pessoas desconfortáveis.

Vamos à história: a trama se passa nos anos 2000, mas começa com o estudante universitário Oliver Quick (Barry Keoghan) narrando em um flashback. Oliver é bastante tímido e tem dificuldades para se encaixar na Universidade de Oxford. Após conhecer Felix Catton (Jacob Elordi, encantador), Oliver é imediatamente atraído pelo mundo aristocrático do jovem. Por uma série de situações, Felix o convida para passar um tempo na casa de sua família. No entanto, o que começa como uma amizade aparentemente inocente logo se revela uma obsessão crescente.

O que eu achei?

Saltburn é um suspense psicológico com momentos muito intensos, mostrando até onde Oliver está disposto a ir para se envolver com Felix. O filme é dividido em três partes: o início em Oxford, o verão em Saltburn e o epílogo. A primeira parte, que mostra o começo da amizade entre os dois, é excelente. A partir do momento em que eles vão para Saltburn, a ação se torna mais adulta e perturbadora. Existem cenas, como a da água da banheira pós-banho, que chegam a ser repulsivas. Outras, como a reação de Oliver no local do enterro, são chocantes. E, por fim, há um monólogo excelente de Alison Oliver (Venetia) no final, que é brilhante.

No entanto, Emerald Fennell parece querer chocar a todos a todo custo. E por causa disso, o filme se alonga mais do que deveria em certas cenas/sequências. Isso torna o filme cansativo em vários momentos. No entanto, ela conta com um elenco sensacional, começando por Barry Keoghan no papel principal. E também vale destacar a atuação de Rosamund Pike, que está indicada como coadjuvante tanto no Globo de Ouro quanto no Critics Choice (também está indicada como melhor filme). Seus diálogos são impagáveis. Há também uma pequena participação de Carey Mulligan, quase irreconhecível, repetindo a parceria de Bela Vingança com Fennell. E, claro, Jacob Elordi, lindo, encantador e talentoso. É de suspirar por ele.

No final, talvez você ame, talvez você odeie, ou talvez se canse um pouco. Mas com certeza não ficará indiferente. Ah, e sabe quem é uma das produtoras? Ninguém menos que a personalidade cinematográfica do ano (na minha opinião), Margot Robbie!!

 


“Entre bytes e pixels, o blog Geek.etc é um apaixonado cinematográfico, devorando tanto filmes e seriados como uma animação nipônica preferida, sem deixar escapar nenhum detalhe!”
Fotos: Reprodução, Divulgação, bloghollywood, Google

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