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Streaming | O legado deixado por Monarch: Herança de Criaturas Gigantes

janeiro 12, 20246 Min. de Leitura


Eu adoro os filmes de monstros, como Godzilla, Godzilla vs Kong e outros do mesmo estilo. Me divirto mesmo quando eles são ruins (estou me referindo a você, Godzilla : Rei dos Monstros, rsrs). Por isso, fiquei muito animada quando soube da estreia de Monarch: Legado de Monstros, cujo 10° e último episódio dessa primeira temporada foi lançado hoje na Apple TV Plus. Acredito que existem vantagens e desvantagens.

A história é um pouco complicada. Ela se passa principalmente em dois períodos de tempo e abrange três gerações de uma família. Eles descobrem que seu legado está intimamente ligado aos monstros que destruíram a cidade em que vivem. Após a batalha de Godzilla contra os Titãs, a cidade de San Francisco fica completamente devastada e revela uma ameaça monstruosa para o mundo todo. Além dessa chocante realidade, uma família começa a investigar como eles e as criaturas estão ligados a uma organização secreta chamada Monarch, que tem suas raízes nos Estados Unidos dos anos 50.

No presente, a jovem Cate vai para Tóquio em busca de coisas de seu pai, que foi considerado morto. No entanto, ao chegar lá, ela encontra outra família de seu pai, incluindo um meio-irmão. Nenhuma das duas famílias sabia da existência da outra. É quando os dois irmãos começam a investigar seu pai e sua conexão com a Monarch. Eles conhecem Lee Shaw (interpretado por Kurt Russell) e descobrem a ligação de seu pai com Godzilla e seus amigos. Paralelamente, a série também acompanha a história de Lee quando jovem (interpretado pelo filho de Kurt Russell, Wyatt Russell) e como ele se envolveu com os avós de Cate e os Titãs. A série apresenta desde o início uma série de situações que gradualmente se entrelaçam e começam a fazer sentido – embora nem tudo, rsrs.

Minhas impressões

O problema é que a série enrola demais, especialmente no que diz respeito aos três jovens – além de Cate e seu irmão Kitaro, há a namorada de Kitaro, May. A personagem é interpretada por Kiersey Clemons (a Iris do filme do The Flash). Muitas discussões, muito blábláblá e perda de tempo. A coisa melhora nos anos 50, com um trio muito mais interessante formado por Lee jovem, a cientista Keiko e o pesquisador Bill Randa (interpretado por John Goodman em Kong: A Ilha da Caveira). Há uma certa química entre eles e a história é mais fácil de acompanhar.

No entanto, o verdadeiro atrativo tanto nas duas fases são as aparições dos Titãs, incluindo Godzilla. Não são muitas – nos deixam com gostinho de “quero mais” – mas são bem feitas. No entanto, o que mais gostei foi da participação de Kurt Russell (ele é sempre ótimo) e, especialmente, do fato de seu filho Wyatt interpretar seu pai quando mais jovem. É uma delícia comparar os dois em ambos os períodos.

A história pode ser complicada – ainda há coisas que não entendi completamente, rs. Especialmente no que diz respeito ao pai de Cate e Kitaro. O papel de May nessa história também fica um pouco sem explicação. Mas a série é interessante. E o final do episódio 9 e da temporada trazem duas surpresas (ótima) que ajudam a gostar da história.

E no final…

O final deixa claro que há a possibilidade de uma segunda temporada (deixa uma porta aberta para isso). Mas é obviamente uma produção cara, então resta saber se a audiência será suficiente para a Apple continuar essa história. E fica a pergunta, será que algum dos personagens irá aparecer em Godzilla e Kong, que será lançado nos cinemas este ano? É verdade que, teoricamente, a série termina em 2016, mas quem sabe…

 


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