Sabemos que Emily em Paris é uma série com trama bem clichê (a própria descrição da Netflix menciona isso). Mas esta primeira parte da quarta temporada foi mais dramática do que nunca, rsrs. Muitos casais em potencial, segredos do passado, pai preconceituoso, mulher invejosa, rsrs. Está tudo lá. A segunda parte da temporada será lançada em 12 de setembro e estou muito curiosa. Afinal, logo após o quinto e último episódio disponível, temos uma prévia do que está por vir nos episódios de setembro. Emily vai deixar Paris e viajar. A seguir, confira minha análise dos primeiros cinco episódios e minhas expectativas.

A última temporada terminou com o cancelamento do casamento de Gabriel e Camille. Isso ocorreu porque a noiva decidiu revelar a todos que o noivo estava apaixonado por Emily. Por sua vez, Alfie, namorado de Emily, também decidiu partir. Como parte do #teamGabriel, pensei que agora não haveria mais obstáculos para que ele e Emily ficassem juntos. Mas surge um problema: Camille está grávida. A quarta temporada começa poucos dias após esses eventos. Alfie não quer falar com Emily. Gabriel está sozinho. Mindy se prepara para participar do festival Eurovision (recomendo assistir a comédia Festival Eurovision da Canção: a saga de Sigrit e Lars, também da Netflix, para entender a importância do concurso). E Sylvie precisa lidar com um problema do passado enquanto tenta proteger seu casamento. No meio disso tudo, é claro, há os casos dos clientes da agência.

Minha opinião (com #spoilers, é claro)

Se você não quer spoilers sobre a temporada, pare de ler aqui e volte depois para saber o que eu achei!

• Gabriel é o cara mais apaixonante! O que ele diz e faz por Emily é simplesmente incrível. A cena em que ele chega ao baile de máscaras e propõe que eles sejam outras pessoas (Anna e Dave) é uma das cenas mais sensuais e românticas da série. A cena no terraço vem em segundo lugar, seguida pela cena do “Eu te amo”. E não posso deixar de mencionar a homenagem a Bridgerton, com direito a carruagem e tudo.
• Emily está mais confiante. Gostei principalmente da forma como a série removeu Alfie do caminho. Ele é um cara legal, e se não fosse por Gabriel, Emily poderia até ser feliz com ele. Mas com aqueles olhares, seria impossível.
• Camille é a pessoa mais mimada e invejosa da série. Não gosto desse personagem. Ela não desiste (também conhecido como Gabriel, rsrs), mesmo quando está com Sofia. E a não revelação da gravidez no último episódio não é porque ela se preocupa com a felicidade dele, mas sim porque quer tê-lo por perto. Eu acho!

E ainda…

• Senti falta de mais números musicais com Mindy – só houve um com uma música que adoro, Don’t Go Breaking my Heart. Acredito que muita história dela tenha sido cortada na edição, especialmente o relacionamento com o namorado e o companheiro de banda. Espero que isso seja mais relevante na segunda parte.
• Gostei de todo o arco da Sylvie, tanto com o marido quanto com a mãe (Liliane Rovére, de Dez por Cento). E Philippine Leroy-Beaulieu é sempre ótima.
• Ri muito com Luc. E adorei as cenas dele com Marianne. Os dois são muito engraçados. A revelação no episódio 5 foi sensacional e um pouco inesperada.
• Parece que as marcas gostaram de participar de Emily em Paris. Até a Boucheron teve uma presença significativa na história. Imagino o preço disso, rsrs.
• Os figurinos continuam sendo um grande atrativo da série. Para mim, os trajes da Lily e da Mindy são um pouco exagerados. Mas os da Sylvie são sensacionais. Quero todos!

E o que está por vir?

Emily vai viajar pelos Alpes franceses e pela Itália. Ela conhecerá um italiano bonito já nos Alpes, como vimos na cena após o final do quinto episódio. É provável que essa seja a razão de sua viagem para a Itália. Mas e sua situação com Gabriel? O criador da série, Darren Starr, deu uma entrevista ao Hollywood Reporter, na qual compartilhou o que podemos esperar em relação a isso:

“O caminho do amor nunca é fácil. Acredito que eles enfrentarão obstáculos inesperados. Mas, além disso, acho que quanto mais eles se conhecem, mais eles se veem como pessoas reais, não fantasias. O período de paixão acabou e é hora de ser mais realista sobre quem eles são. Assim como em qualquer relacionamento, há o período de fantasia romântica e depois vem a realidade. Esse é o processo. Isso não significa que eles deixarão de se amar (ufa). Mas eles terão que enfrentar a realidade de quem eles realmente são.”

Agora é só esperar até o dia 12!