Devido ao feriado, acabei demorando para assistir à 5ª temporada de Virgin River. Apesar de não ter tempo para acompanhar as extensas novelas brasileiras, continuo gostando do conceito. E Virgin River me proporciona isso com alguns episódios por ano, que são extremamente eficientes. Os 10 episódios da 5ª temporada da série estrearam na última quinta-feira, mas deixaram várias situações em suspense para os dois especiais de Natal que serão lançados em 30 de novembro. E quantas surpresas…
Para aqueles que ainda não assistiram a esta temporada, a anterior terminou com Jack descobrindo que é o pai do filho de Mel, mas não dos gêmeos de Charmaine. Também teve o retorno de Paige, e a possível retomada de seu romance com Preacher. No melhor estilo de Virgin River, ambas as situações são resolvidas rapidamente (embora, na minha opinião, a reconciliação de Paige e Preacher tenha sido um pouco rápida demais). A grande atração da temporada é o incêndio que atinge a cidade (o momento mais tenso e emocionante da história). Mas há mais coisas. O relacionamento de Mel e Jack passa por momentos difíceis (como sempre), Doc continua com problemas nos olhos. Há uma conspiração para tirar Hope da prefeitura, um triângulo amoroso envolvendo Brie, o romance de Lizzie e Denny, além, é claro, da situação dos traficantes da cidade.
O que achei?
A temporada, mais do que nunca, se revela como o novelão eficiente que é. Muitas pessoas comparam com Gilmore Girls, mas, na minha opinião, ela é um clone moderno de Doutora Quinn (alguém lembra?). Veja bem, uma mulher sai de uma cidade grande para assumir um posto médico em uma cidade pequena. Lá, ela enfrenta inseguranças iniciais, mas demonstra ser excelente no que faz. Ela encontra o amor com um homem bonito da cidade e se envolve em todos os problemas dos moradores. A cidade, apesar de seus problemas, tem pessoas que se ajudam nos momentos difíceis. Pode ser mais semelhante do que isso? Rsrsrs.
Nesta 5ª temporada de Virgin River, toda a sequência antes, durante e após o incêndio é sensacional. É envolvente, emocionante e deixará você tenso. A resolução da situação do bebê de Mel é algo inesperado, que funciona muito bem, especialmente pela forma como ela reage em um momento difícil. Também gostei de como a série abordou a situação de Hope na prefeitura. Foi interessante também a situação envolvendo Cameron e Muriel – foi inesperada e simpática. A aproximação de Preacher com a bombeira, porém, foi muito rápida. No entanto, a química entre os dois é interessante.
O que realmente não me convence é o romance entre Lizzie e Denny. O ator que interpreta Denny, Kai Bradburry, é muito fraco. E, na minha opinião, uma garota como Lizzie nunca ficaria em um relacionamento com ele (ainda mais permitiria que acontecesse o que é revelado no último episódio). De qualquer forma, espero que melhore. No começo, eu detestava Lizzie, mas agora ela vem melhorando na história. Também gostei da forma como foi tratado o triângulo amoroso entre Brie, Mike e Brady. Pareceu real e compreensível. A parte dos traficantes é sempre a mais chata, mas serviu para fazer com que a gente gostasse mais de Brady.
O último episódio apresenta várias situações em suspense. Um corpo é encontrado (e nós sabemos de quem é), a revelação de Lizzie, a outra revelação – bastante absurda – de quem é o pai dos gêmeos de Charmaine! E, claro, principalmente – no último segundo – a surpresa de Mel, rsrs. Todas essas situações serão abordadas nos dois episódios de Natal que estarão disponíveis em 30 de novembro na Netflix. E finalmente, parece que Charmaine terá os bebês, esperados há várias temporadas!! Até que enfim, né?
Geek.etc, um refúgio para os loucos por cinema, anime, seriados e tudo mais que nos faz sonhar em outros universos.
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