À primeira vista, parece que há uma diferença significativa entre o que eu entendo por “começo de novembro” e o que a equipe da Triassic Games entende. Depois de terem anunciado que seu simulador de combate naval e aéreo estaria disponível no início do mês, a desenvolvedora voltou atrás esta semana e confirmou que o “Sea Power: Naval Combat in the Missile Age” só será lançado em 12 de novembro no Steam.
A razão para a alteração da data é a mesma de muitos jogos que ainda estão em desenvolvimento: mais polimento, ajustes nas mecânicas, adição de cenários e correção de bugs, para garantir que a versão inicial esteja pelo menos no grau de qualidade esperado pela comunidade.
Honestamente, não estou surpreso com a mudança, especialmente considerando a complexidade do jogo e o período histórico que ele abrange.
“Sea Power” se passa durante a Guerra Fria, e os jogadores podem tomar o comando das tropas da OTAN, da União Soviética e de países aliados em diferentes cenários fictícios que vão desde batalhas no Atlântico Norte até o Golfo Pérsico e o Mediterrâneo.
A versão de acesso antecipado incluirá 20 cenários, um sistema de campanha dinâmico em seu modo alpha, um editor de missões e todos os veículos que estarão presentes na versão final, com diferentes níveis de polimento. Isso significa que alguns serão totalmente funcionais e complexos, enquanto outros podem ter alguns bugs ou ter uso limitado.
O jogo possui mais de 150 unidades navais, 60 tipos de aviões e mais de 130 sistemas de armas. Ou seja, há uma ampla variedade de mísseis com diferentes características e alcance, sistemas de radar e sonar, tudo teoricamente simulado.
De acordo com a Triassic, apesar da enorme variedade de unidades, “Sea Power” será “fácil” de aprender, e eles estão buscando equilibrar a complexidade com a acessibilidade, de forma que tanto os veteranos quanto os novatos no gênero possam desfrutar do jogo.
Pelo menos a parte superior do jogo já pode ser confirmada por mim. Com base na versão de prévia que foi disponibilizada pela Triassic Games e a Microprose, “Sea Power” possui várias opções de “complexidade” e realismo.
Por exemplo, é possível jogá-lo da maneira mais realista, com limitações no campo de visão e valores realistas para cada tipo de radar e armamento, ou escolher uma opção mais “casual”, onde as tropas não erram tanto o alvo e certos tipos de armamento podem não funcionar corretamente.
Dito isso, já estou impressionado com um dos elementos do jogo do qual sei que vou gastar muito tempo: o editor de missões. É muito fácil de aprender, e você pode criar desde batalhas entre grandes embarcações até caçadas a submarinos, grandes invasões ou ataques a instalações em diferentes regiões do mundo, sem precisar ter conhecimento em programação. Basta alguns cliques, e você pode criar cenários intensos que exigirão planejamento estratégico e o melhor uso dos radares.
Eu apenas arranhei a superfície de “Sea Power” e ainda tenho muito, mas muito a aprender sobre os diferentes tipos de sistemas, sonares, formações de embarcações e, principalmente, como destruir submarinos de forma eficaz.
Com certeza, assim que possível, compartilharei minhas primeiras impressões. Por enquanto, aproveite as últimas imagens divulgadas do jogo:
“No nosso universo geek, somos como o cogumelo do Mario Bros, enlouquecidos por cada console da Nintendo que nos transporta para aventuras épicas e nostálgicas!”
Fotos por: Reprodução, Google e Hu3br