Já faz algum tempo que escrevi um post sobre filmes com romances entre mulheres mais velhas e homens mais jovens (veja aqui). Desde então, tivemos o ótimo Uma Ideia de Você. E agora temos mais um filme do gênero disponível na Netflix: Tudo em Família. O elenco é composto por alguns dos meus favoritos: Nicole Kidman, Joey King, Zac Efron e Kathy Bates. Infelizmente, o filme é bastante fraco.
Zara Ford (Joey King) é uma jovem dedicada que trabalha como assistente pessoal do astro de cinema Chris Cole (Zac Efron). As coisas não são fáceis com ele. A vida de Zara vira de cabeça para baixo quando sua mãe, Brooke Harwood (interpretada por Nicole Kidman), começa a namorar Chris, criando uma situação altamente incomum. Esse trio precisará enfrentar questões delicadas como as dificuldades do amor, a dinâmica de poder no trabalho e a busca pela identidade pessoal. Ao mesmo tempo, Brooke enfrenta os desafios de começar um novo relacionamento com um homem mais jovem.
Minha opinião sobre o filme
Richard LaGravanese, que dirigiu filmes como PS Eu te Amo e Um Filme da Vida, é o diretor desse filme. Esperava-se que Tudo em Família tivesse momentos de paixão, especialmente com um diretor tão talentoso e um elenco estelar. Além disso, era o reencontro de Nicole Kidman e Zac Efron, doze anos após suas cenas quentes em Obsessão (disponível na Pluto TV). No entanto, nunca vi uma falta de química e de emoção tão grande entre esses dois atores. Isso é um grande problema para Tudo em Família.
O problema não está nas atuações dos dois. Zac, em particular, está ótimo. No entanto, os filtros faciais utilizados em Nicole (e a falta de closes) tornam a experiência desconfortável. Mas ela possui um grande carisma, então está tudo bem. A verdadeira questão é que o roteiro é muito fraco, semelhante aos filmes da Hallmark, sabe? Ele chega a usar frases clichês que doem ouvir, como “não corte meu coração”.
No entanto, o filme possui alguns momentos bons. Grande parte deles é graças a Joey King. Seu personagem é chato e mimado, mas a atriz possui tanto talento e charme que consegue fazer com que você tente entender as razões de Zara (mesmo sendo difícil). Também há uma cena linda entre Nicole e Kathy Bates, que claramente foi inserida para “defender” a escolha de Brooke. No entanto, ambas as atrizes são tão boas que você fica totalmente envolvido no desenrolar da história, sem se importar com a manipulação barata do roteiro.
Em resumo, o filme é fraco, mas o elenco me fez assistir até o final, mesmo sabendo exatamente como seria o desfecho.
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