Em tempos remotos, tive a oportunidade de assistir ao clássico francês O Salário do Medo. Com direção de Henri Georges Clouzot e Yves Montand no papel principal, o filme narrava a história de transportar uma grande quantidade de nitroglicerina em um caminhão para combater um incêndio em um poço de petróleo. No entanto, a rota estava repleta de perigos. Era uma produção excelente, cheia de momentos de tensão e suspense. Por ter apreciado tanto esse original, fiquei bastante interessada em conferir o remake, que possui o mesmo título e foi lançado na Netflix. No entanto, o resultado foi um desastre completo, beirando o ridículo.
A história é basicamente a mesma, mas tudo é mal executado – os efeitos são muito pobres. A explosão do poço parece ter sido feita com o Capcut, rsrs. Além disso, escalaram um sósia de Vin Diesel para o papel principal (Franck Gastambide), que pode até ser mais bonito que o original, mas é um ator péssimo. Aliás, todo o elenco de atores é terrível. O irmão do protagonista (Alban Lenoir) não consegue expressar nenhuma emoção em suas falas. Houve momentos dramáticos em que eu simplesmente não consegui evitar o riso.
A impressão que tive é que pensaram em fazer uma comédia e desistiram no meio do caminho. Nesse ponto, Henri Georges Clouzot e Yves Montand devem estar se revirando em seus túmulos. Evite a todo custo – é sério candidato ao título de pior filme do ano.
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