Em 2022, foi lançado no Star Plus o filme A Princesa, estrelado por Joey King. Contava a história de uma princesa jovem e independente que era obrigada a se casar contra sua vontade. No final, ela precisava usar sua força e inteligência para se libertar, junto com sua família. É um filme ótimo, divertido e não se leva a sério. É impossível não fazer comparações com Donzela, que está disponível na Netflix e atualmente é o filme mais popular do serviço. No papel principal, temos Millie Bobby Brown, a queridinha da Netflix. Acho que o filme tem uma mensagem feminista interessante, mas, no geral, me decepcionou.
Millie interpreta Elodie, uma princesa de um reino pobre que concorda em se casar com um príncipe bonito de outro lugar. Porém, ela não sabe que esse conto de fadas é na verdade uma grande mentira. A realeza planeja sacrificá-la. Enganada pelo rei, a princesa se torna o sacrifício de uma dívida antiga. Agora, presa em uma caverna de dragão e ciente de que ninguém virá resgatá-la, ela precisa usar sua astúcia, inteligência e persistência para escapar com vida. E claro, tudo isso sem ajuda de nenhum príncipe encantado.
O que penso?
Millie tem um carisma incrível e carrega o filme facilmente. Há uma parte do filme focada apenas nela, em sua aventura para encontrar uma saída da caverna onde é perseguida pelo dragão. No entanto, o problema acaba sendo o roteiro. Ele tenta subverter os clichês dos filmes de princesas, mas é extremamente previsível (especialmente depois de A Princesa com Joey King).
Os efeitos especiais também têm seus problemas. Estamos acostumados a ver dragões tão bem feitos em Game of Thrones e A Casa do Dragão, que os efeitos especiais aqui são claramente de qualidade inferior. Mas sabe de uma coisa? O que mais me incomodou no filme foi a maquiagem de Millie Bobby Brown, rsrs. Começa exagerada (ela parece a Lindsay Lohan, rsrs). Depois vai e volta, com problemas claros de continuidade (mas o batom brilhante está sempre presente, rsrs).
No entanto, Donzela não é envolvente, não tem momentos emocionantes. Desperdiça Angela Bassett e Robin Wright (que está ótima como a rainha má). Nick Robinson, o ator que eu mais gosto dessa nova geração, também não tem grandes oportunidades como príncipe. Em resumo, Donzela promete muito e entrega pouco. Não é ruim, mas também não é bom. E a última cena foi definitivamente copiada descaradamente de Game of Thrones (só faltava Millie estar loira no filme, rsrs).
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