Como admirador de The Walking Dead, já assisti as séries Dead City e The Ones Who Live. É claro que também assisti à última temporada que estreou no Prime Video. O protagonista, Daryl Dixon, é um dos personagens mais fascinantes do universo de TWD. Vale ressaltar que Daryl não existe nos quadrinhos, foi criado exclusivamente para a série como um personagem coadjuvante e conquistou o público com a carisma do ator Norman Reedus. Infelizmente, nessa primeira temporada de seis episódios, apenas ele se destaca.
Acompanhamos a jornada de Daryl ao deixar Commowealth em busca de Rick e Michonne ao longo dos seis episódios. No entanto, ele acaba enfrentando problemas e vai parar na França. Lá, ele se envolve com uma freira que protege um garoto que ela considera como uma espécie de Messias. Porém, muitas pessoas não gostam dessa história, e cabe a Daryl levar o menino para um lugar seguro.
Minhas Impressões
Inicialmente, eu tinha decidido não assistir a essa série, pois ela deveria ser focada em Daryl e Carol (Melissa McBride) em suas próprias aventuras ao redor do mundo. Seria perfeito, já que eram meus personagens favoritos e a relação de amor/amizade entre eles sempre me fez torcer por eles em cada episódio. No entanto, algo mudou durante o desenvolvimento e Melissa ficou de fora.
No entanto, ao longo do tempo, descobrimos que a segunda temporada terá o nome de Daryl Dixon: The Book of Carol, provavelmente mostrando a jornada de Carol em busca de Daryl. Isso já fica claro na cena final da temporada atual. Mas, mesmo que essa seja uma boa solução, enfrentamos novamente o problema de todos os spinoffs de The Walking Dead. A série original funcionava porque reunia um grupo de personagens interessantes. Ao dividi-los, a história perde muito do seu apelo.
Isso é o que acontece na primeira temporada de Daryl Dixon. Daryl é jogado em uma jornada com personagens muito chatos. A freira (Clemence Poesy, vista em A Serpente de Essex) é extremamente irritante, sempre com uma expressão de quem comeu algo que não caiu bem. E o garoto Laurent (Louis Puech Scigliuzzi) talvez seja uma das crianças mais insuportáveis que já vi em séries. Alguém precisa dar um corretivo nesse garoto mimado, rsrs.
No final…
Norman Reedus é um ótimo Daryl – não é um ator incrível, mas possui carisma e funciona com o personagem. Ele tenta tornar a história interessante. No entanto, tudo na trama é arrastado, e a ideia de mostrar que Daryl teria interesse em ficar na França não faz sentido algum. A falta de Carol na história é evidente, especialmente para dar mais profundidade a tudo o que é mostrado. A aparição dela no final compensa todos os seis episódios, rsrs. A segunda temporada parece que será muito melhor! Ela está agendada para estrear ainda este ano nos Estados Unidos. Só espero que não demore tanto para chegar até nós.
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