Elisabeth Moss é uma atriz extremamente talentosa. Ela recebeu prêmios por seu trabalho em séries como Mad Men, The Handmaid’s Tale e recentemente em Iluminadas, ao lado de Wagner Moura. No entanto, após assistir aos dois primeiros episódios de O Véu, fica difícil acreditar que ela interpreta uma agente secreta que enfrenta e vence homens e mulheres. Essa é a sensação que tive ao ver os episódios iniciais de um total de seis, que serão lançados semanalmente.
Na trama, Imogen Salter (Elisabeth Moss) é uma agente do MI6 encarregada de lidar com casos de alto risco. Sua missão é rastrear e interrogar Yumna Marwan (Adilah El Idrissi), possivelmente uma mulher que guarda um segredo que pode levar à morte de milhares de pessoas. As duas embarcam em uma jornada do Oriente Médio para a Europa, envolvendo-se em uma rede de segredos, mentiras, desconfiança e perigos, com importantes agências de inteligência por trás.
Minha opinião
No momento inicial, a série tem algo semelhante a uma combinação de Killing Eve e Homeland. A relação entre as duas mulheres está repleta de desconfiança. Será que uma delas é quem diz ser? A trama de O Véu também passa por diversas cidades no Oriente Médio e Europa, apresentando perseguições, cenas de luta e momentos de suspense. No entanto, talvez por lembrar outras séries, O Véu acaba se tornando cansativa. Os diálogos e as expressões faciais de Elisabeth, que tentam transmitir mistério, não convencem. Além disso, a amizade entre as duas personagens parece forçada, assim como seus pontos em comum, como o amor por Shakespeare.
É inegável que a produção é de alta qualidade. As cenas na neve são excelentes. Além disso, a participação de Josh Charles como um agente americano insuportável é bastante interessante. Talvez a série melhore nos episódios restantes, mas por enquanto não consegui me envolver completamente.
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