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Streaming | As Disparidades e as Semelhanças entre Mea Culpa e A Grande Ilusão

abril 6, 20247 Min. de Leitura


Sabe aquela situação em que você assiste a filmes e séries que têm uma certa semelhança? Pois foi o que ocorreu com meu amigo José Augusto Paulo enquanto assistia a Mea Culpa e A Grande Ilusão, ambos disponíveis na Netflix. Veja aqui quais são as diferenças e semelhanças entre os dois:

A Grande Ilusão e Mea Culpa

Enquanto ainda assistia a A Grande Ilusão, também assisti a Mea Culpa, ambos sugeridos pela Netflix em minhas listas. Fiquei surpreendido com o quanto percebi que havia em comum entre a série e o filme, embora também possam parecer tão diferentes.

A Grande Ilusão

Em A Grande Ilusão, Maya (Michelle Keegan), ex-militar, está sofrendo com a morte de seu marido Joe (Richard Armitage), assassinado pouco tempo depois do assassinato de sua irmã Claire (Nathalie Anderson). A família de Joe, liderada por sua mãe Judith (Joanna Lumley), ainda não aceita a versão de Maya de que foi uma tentativa de assalto que deu errado. O investigador Sami Keerce (Adeel Akhtar), prestes a se casar com sua noiva grávida, começa a procurar a verdade com a ajuda de seu assistente novato Marty McGreggor (Dino Fetscher).

Ao mesmo tempo, Abby (Danya Griver) e Daniel (Daniel Burt) Walker, filhos de Claire, começam a investigar por conta própria ao encontrar algumas fotografias entre os pertences da mãe falecida. Portanto, é uma trama um pouco complexa, com vários elementos surgindo. Às vezes, parece apontar para este ou aquele suspeito, o que envolve também um jornalista investigador. O final é surpreendente tanto pelos fatos que esclarece quanto pelas ações dos personagens.

Mea Culpa

Já em Mea Culpa, temos a advogada de defesa Mea Harper (a cantora Kelly Rowland), que decide aceitar defender o artista Zyair Malloy (Trevante Rhodes) da acusação de ter matado sua noiva em seu estúdio. Aceitar o caso cria um conflito com a família de seu marido Kal (Sean Sagar), já que o irmão dele, Ray (Nick Sagar), é o promotor público no caso contra Zyair. Mas Kal não conta à sua família que está desempregado há um tempo, e que Mea o sustenta. E mesmo precisando trabalhar, mesmo que seja em um caso polêmico. Para adicionar à trama, Azalia (Kerry O’Malley), mãe de Kal e Mea e que nunca foi muito fã da nora, está em tratamento contra um câncer. Isso não a impede de tentar impedir que Mea aceite o caso e chegue até a usar chantagem emocional com os filhos.

Diferenças e semelhanças

Portanto, são duas histórias muito interessantes. Ambas têm uma forte presença matriarcal, envolvem profissionais de sucesso ou que tiveram que abandonar suas carreiras e têm mulheres como personagens principais. Também em ambas, há pessoas indiretamente envolvidas com o caso que investigam por conta própria, e o que descobrem faz o espectador suspeitar deste ou daquele personagem. Notei também que as duas, série e filme, parecem focar suas cenas nas casas das famílias e nos locais dos crimes. Portanto, vários paralelos.

No entanto, posso dizer que a série é muito bem produzida, tem um ritmo empolgante. O roteiro é de qualidade, além de contar com excelentes atuações. Já o filme é quase o inverso. A qualidade da imagem é melhor no filme, talvez porque tenha mais cenas em locais mais escuros. No entanto, as atuações de Kelly Rowland e Trevante Rhodes deixam a desejar, já que nenhum dos dois consegue variar muito suas expressões faciais. O filme acaba sendo mais lembrado por uma cena de sexo que envolve tintas e pincéis em grande quantidade do que pelos diálogos e suspense. Por outro lado, a série tem um daqueles momentos finais de “quem é o assassino” muito bem feito.

E, no final…

Embora em ambos os casos os últimos vinte a trinta minutos sejam surpreendentes, no caso do filme, eles se desenrolam de forma estranha. Parece que a edição foi mal feita ou que alguma coisa que explicaria melhor o desenvolvimento foi cortada. E as cenas finais, talvez uma tentativa de dar mais peso dramático às ações, não transmitem nada esclarecedor. Sabemos como o crime aconteceu e quem é o culpado, mas a sequência de eventos parece desconexa. Por outro lado, no caso da série, tudo se encaixa e faz sentido, apesar de parecer incrível. É uma pena que o filme não tenha conseguido fazer o mesmo, devido às atuações e talvez à direção, ambos fracos.


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