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Streaming | A trajetória inesperada de Redescobrindo o Amor: a série na Netflix.

abril 29, 20246 Min. de Leitura


Existem diversos filmes disponíveis que narram histórias sobre pessoas idosas que decidem recomeçar suas vidas, mesmo quando a maioria não espera isso delas. Basta lembrar de Nossas Noites ou da série Grace and Frankie, ambos estrelados por Jane Fonda e disponíveis na Netflix. Mas há muitos outros. Meu amigo José Augusto Paulo assistiu Reaprendendo a Amar, estrelado por Blythe Danner (mãe de Gwyneth Paltrow), que foi exibido no festival de Sundance. O filme também está disponível na Netflix. E ele gostou – veja a crítica:


Reaprendendo a Amar

Após alguns dias agitados no trabalho e tentar assistir a alguns filmes que receberam muitos prêmios (mas me deixaram em dúvida sobre como e por que, já que não valiam o tempo dedicado a eles), decidi buscar nas listas do streaming. A ideia era encontrar um filme “fácil”, “calmo e tranquilo”, que não exigisse muito do cérebro, mas com alguma qualidade. Foi então que vi Blythe Danner no anúncio de Reaprendendo a Amar. Lembrei que sempre gosto dos trabalhos dela e assim a escolha foi feita. O filme é bom, fácil de assistir e tem um ritmo tranquilo. Mas, em sua realidade, trouxe surpresas, bom senso e fez-me pensar.


A história por trás de “Reaprendendo a Amar”

Seria muito simplista descrever a história de “Reaprendendo a Amar” apenas como a de uma viúva que, após perder seu cachorro, por alguma razão, começa a mudar de vida e deseja voltar a namorar. Lendo assim, mais parece a sinopse de um filme da Sessão da Tarde, concorda? Porém, este filme é muito mais do que isso. No entanto, já aviso que o filme não oferece muitas informações sobre os personagens, mas fornece o essencial. Carol (Blythe Danner) é uma viúva aposentada, que já teve uma carreira como cantora e depois se tornou professora. Ela leva uma vida com certas rotinas, como jogar cartas com três amigas e jogar golfe com algumas delas. Carol não parece nem feliz, nem infeliz (embora beba uma quantidade considerável de álcool). Seu marido faleceu há muitos anos.

Um pouco da trama

Quando o cão que lhe fazia companhia morre, parece que ela ficará ainda mais isolada. No entanto, ela começa a desenvolver uma amizade com o jovem Lloyd (Martin Starr), que limpa sua piscina, e por insistência das amigas, experimenta o speed-dating, entre outras coisas. Se parece que o filme se tornará previsível, já aviso que isso não acontece. Sim, alguns encontros acidentais com Bill (Sam Elliott) levam à troca de números de telefone e a um dia de passeio juntos, com jantar, etc. Depois, sua filha (Malin Akerman) vai visitá-la. Mas o final não será como se espera. Não vou contar mais para não estragar as surpresas. Mas acredite: vale a pena assistir até o fim. O filme levanta algumas questões, especialmente para quem já passou dos cinquenta anos.


E ainda mais…

Me disseram que o roteiro foi escrito em duas semanas e o filme foi rodado em 18 dias. É incrível, porque o ritmo é calmo e tranquilo, e os diálogos possuem uma boa profundidade. Brett Haley, que já trabalhou com Sam Elliott em outros projetos, escreveu a história e dirigiu o filme. A atuação do elenco é boa, a fotografia é simples, mas bem feita, assim como a produção, que é de bom gosto e cuidadosa. Não é uma superprodução e não irá proporcionar uma montanha-russa emocional, mas assistir a ele faz bem. É como se conhecêssemos Carol pessoalmente em alguns momentos ou nos identificássemos com alguns aspectos dos personagens. Talvez seja um daqueles filmes para assistir com amigos e amigas e que inspira uma boa conversa após o fim.



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