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Streaming | A diversão do novo Assassino de Aluguel é prejudicada por suas longas cenas

março 24, 20244 Min. de Leitura


Eu tenho poucas recordações do filme original de Matador de Aluguel, lançado em 1989. Lembro-me de Patrick Swayze, que estava muito bonito, e seu cabelo sempre penteado, rsrs. Então, fui assistir à nova versão estrelada por Jake Gyllenhaal, também intitulada “Matador de Aluguel”, que estreou no fim de semana passado no Prime Video. Jake é um ator que admiro muito e acredito que merecia mais reconhecimento em sua carreira. No entanto, parece que ele desistiu de buscar grandes dramas que poderiam render prêmios e está investindo em filmes mais populares como esse.

Nesta versão, Jake interpreta o personagem Dalton, um ex-lutador de UFC que caiu em desgraça após um acidente trágico. Agora, ele vive se apresentando em lutas clandestinas. No entanto, sua vida muda quando ele aceita um emprego como segurança em um bar na beira da estrada, nas Florida Keys. Logo, Dalton descobre que nem tudo é o que parece nesse paraíso tropical.

Minhas impressões

O novo Matador de Aluguel é uma produção bem feita, com um roteiro que lembra filmes de categoria B ou C. O diretor Doug Liman (conhecido por No Limite do Amanhã e Feito na América, ambos com Tom Cruise) decidiu prestar uma homenagem aos filmes de ação dos anos 80, criando um estilo que se assemelha a um desenho animado. É possível notar isso nas interpretações de Jake Gyllenhaal e, principalmente, de Billy Magnussen como o vilão. Além disso, temos a estreia do lutador de UFC Conor McGregor no cinema, que mesmo exagerado, traz uma dose de diversão.

O filme começa de forma promissora. Gosto especialmente das cenas em que Jake expressa seu arrependimento por derrotar seus oponentes. Ele é ótimo em cena e está em excelente forma física, sem um grama de gordura. No entanto, o filme se estende mais do que deveria, com duração de 2 horas e 1 minuto (uma tendência atual de filmes longos). Esse tipo de ação merece 1 hora e 30 minutos, no máximo 1 hora e 40 minutos. As cenas de luta são razoáveis, mas tudo é previsível. No entanto, o charme de Jake faz com que valha a pena assistir até o final.

O diretor Doug Liman ficou bastante chateado por o filme não ser lançado nos cinemas e ter ido direto para o Prime Video. Ele inclusive se recusou a participar da pré-estreia. No entanto, acredito que essa é uma produção que terá mais popularidade em plataformas de streaming. O final deixa a possibilidade de uma sequência no futuro.


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Fotos: Reprodução, Divulgação, bloghollywood, Google

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