O primordial Dragon’s Dogma, lançado em 2012, tornou-se popular como um RPG de ação em um mundo aberto singular. Ele apresentava uma experiência de combate polida, com liberdade para explorar um mundo de fantasia clássico e genuinamente imersivo. O sistema de Peão, com NPCs que participavam das aventuras, garantia que você nunca estivesse sozinho. A sequência para PS5, com tecnologia da RE Engine e com lançamento previsto para o ano que vem, segue os mesmos passos.
Na semana passada, durante a Tokyo Game Show, testei uma versão demonstrativa do jogo. Aqui estão os detalhes.
Escolha sua vocação e seu Peão
Na demonstração, tive a oportunidade de selecionar uma dentre três vocações: Guerreiro, Ladrão ou Arqueiro. O Ladrão realiza ataques consecutivos rápidos, com adagas em ambas as mãos, enquanto o Arqueiro é especialista em combate à distância com arco e flecha. Eram três opções excelentes, mas decidi ir com o Guerreiro, que foi o meu escolhido no primeiro Dragon’s Dogma. Guerreiro é um especialista em combate corpo a corpo que utiliza espada e escudo.
Já no campo, um grupo preestabelecido me aguardava. Dragon’s Dogma 2 possui o retorno do sistema Peão, que possibilita a criação de um grupo com quatro membros, incluindo o Peão principal e até dois Peões de outras pessoas por meio da rede.
Opções de combate
Diversas criaturas habitam esse mundo e estão prontas para atacar o Nascen (eu) e o grupo de aventureiros (Peões). As criaturas menores não apresentam ameaça, mas as maiores podem ser desafiadoras e intrigantes. Encontrei um gigante de um único olho, o Ciclope, empunhando um taco e realizando golpes com o quadril.
Como Guerreiro, minha função era atacar primeiro e liderar os combates corpo a corpo. Usei meu escudo para bloquear ataques, enquanto pressionava o botão quadrado para executar Ataques Leves e o botão triângulo para Ataques Pesados. Combinar o botão L1 com os botões de ataque permite o uso de Habilidades Personalizadas, incluindo algumas já conhecidas, como “Empale” e “Compass Slash”. Esses ataques são incríveis e causam bastante dano.
Além disso, ao lutar contra criaturas grandes, é possível agarrá-las e escalar seus corpos imensos para atingir seus pontos fracos. Por exemplo, é possível pular nas costas de um Ciclope e, assim que chegar à cabeça, golpear seu único olho.
Os Peões que o acompanham são controlados pela IA e lutam tomando decisões próprias. Os Comandos de Peões permitem controlar as ações dos Peões até certo ponto, como pedir para se aproximarem, se distribuírem para lutar ou priorizarem recuperação e suporte. No entanto, permitir que os Peões tomem suas próprias decisões e ver o sucesso disso dá ao Dragon’s Dogma a sensação de uma experiência multiplayer.
A IA aprimorada de Dragon’s Dogma 2 torna os Peões ainda mais inteligentes. Eles reagem mais rapidamente às ações do Nascen, como usar encantamentos para melhorar os ataques, magicamente atacar inimigos voadores – que os Guerreiros não conseguem atingir – e escalar o Ciclope junto com o Nascen. Além disso, o jogo parece ter adicionado elementos que fazem com que as pessoas tenham uma conexão mais profunda com seus Peões, como a possibilidade de se comunicar e dar conselhos durante o combate e cumprimentar o Nascen após uma vitória.
Explore, descubra, lute
A RE Engine demonstra mais uma vez sua capacidade de renderizar um mundo aberto extremamente detalhado, repleto de paisagens exuberantes e montanhas épicas. Ao observar o cenário, é possível identificar possíveis caminhos e vislumbrar vistas para explorar. Assim como no primeiro jogo, as águas profundas são infestadas por “Brine”, destacando a necessidade de permanecer em terra firme.
Ao explorar, você encontrará e conversará com viajantes e Peões. Se decidir conversar com os Peões, poderá convidá-los para o seu grupo como “Peões de suporte”. Os Peões falam bastante durante o combate, mas também gostam de conversar durante a jornada. Além de fazerem comentários sobre o cenário e avisar sobre monstros, os Peões possuem um amplo conhecimento sobre a região e podem dar dicas sobre locais com tesouros e ajudar você a chegar até esses pontos.
As criaturas não vagueiam sem rumo, mas podem surgir dos arbustos ou atacar outros viajantes. Elas possuem estratégias e princípios comportamentais próprios. No vasto mundo, encontrei surpresas em cada canto e realmente senti que as pessoas e as criaturas estavam vivas nele.
A demo focou principalmente na exploração e no combate. Portanto, no geral, tudo me era familiar, pois já havia jogado o primeiro Dragon’s Dogma. Ao mesmo tempo, o belo mundo aberto e o comportamento aprimorado dos Peões mostram que o jogo evoluiu em cada detalhe. Como fã da série, aguardava ansiosamente uma sequência, então mal posso esperar para ver como será a nova história do Dragão e do Nascen.
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Fotos por: Divulgação, Playstation Blog
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